As 100 marcas brasileiras mais valiosas totalizam R$ 392 bilhões; confira ranking

Novo levantamento da consultoria Brand Finance mostra que valor das principais empresas da lista avançou 4%; bancos aparecem na liderança

JPCN.Blog
Localiza saltou da 16ª para a 7ª posição no ranking, tornando-se a companhia que mais cresceu no Brasil (Leandro Fonseca/Exame)


A consultoria Brand Finance divulgou nesta segunda-feira, 6, o novo ranking das 100 marcas brasileiras mais valiosas. Juntas, elas totalizam US$ 77,2 bilhões (ou R$ 392,1 bilhões, na cotação atual), um aumento de 4% em relação a 2023.


No Ranking Brasil 100 2024, o Itaú lidera o levantamento como a marca mais valiosa do país pelo oitavo ano consecutivo, apesar de queda de 4,4% (US$ 8,4 bilhões, ou R$ 42,6 bilhões). Segundo a consultoria, o recuo se deu pelo declínio na força da marca. "Os clientes estão menos propensos a recomendar o banco a outras pessoas do que nos anos anteriores", diz a pesquisa.


O setor bancário lidera o levantamento, com quatro instituições entre as primeiras colocações. São elas: Banco do Brasil (2º lugar), Bradesco (3º lugar) e Caixa (6º lugar). Completam ainda o top 10: Petrobras (4º lugar), Vale (5º lugar), Localiza (7º lugar), Brahma (8º lugar), Natura (9º lugar) e Skol (10º lugar). Veja a lista e valores abaixo.


"Até que o governo implemente medidas adicionais para simplificar o sistema tributário e reduzir a carga regulatória, não veremos uma melhora significativa no ambiente de negócios e na atração de investimentos estrangeiros. Esperamos que isso aconteça em breve", diz Eduardo Cháves, diretor geral da Brand Finance no Brasil.


Grandes mudanças

Em termos de crescimento da marca, a Localiza saltou da 16ª para a 7ª posição no ranking, tornando-se a companhia que mais cresceu no Brasil, quase dobrando seu valor. Em seguida, aparecem Pão de Açúcar e Extra.


Ainda segundo a Brand Finance, a Natura continua sendo a marca mais forte no Brasil, com 89/100 no Índice de Força da Marca (BSI). Outras cinco marcas entraram no top 10 do BSI: a Brahama saltou da 20ª para a 6ª posição; a Sadia, da 16ª para a 7ª; a Perdigão, da 17ª para a 8ª; a Sul América, da 14ª para a 9ª; e a Bb Seguridade Pa, da 11ª para a 10ª.


Sustentabilidade

Três bancos lideram a lista de marcas com maior Valor de Percepção de Sustentabilidade no Brasil: Itaú, Banco do Brasil e Bradesco. O Itaú possui o maior valor, com US$ 573 milhões (ou R$ 2,9 bi). Na sequencia, aparecem Banco do Brasil (US$ 396 milhões ou R$ 2 bi) e Bradesco (US$ 328 milhões ou R$ 1,62 bi). Completam o top 5 a Petronas (US$ 293 milhões ou R$ 1,48 bi) e a Localiza (US$ 269 milhões ou R$ 1,36 bi).


Bradesco, Itaú e Caixa são as marcas brasileiras com maior gap positivo de sustentabilidade, ou seja, cuja percepção de sustentabilidade é maior que o valor real.


“O Brasil enfrenta vários desafios em 2024: da saúde pública à educação e à redução da pobreza, projetos fiscais, e uma visão para um futuro economicamente sustentável são necessários. Mas o desafio mais importante, que suporta condições democráticas sociais do país, continua sendo a economia, especialmente o crescimento econômico em setores específicos e políticas fiscais", afirma Cháves.


Quais são as 50 marcas brasileiras mais valiosas?

Veja abaixo a lista das 50 marcas brasileiras mais valiosas em 2024, por ordem, bem como seus valores e variações de marca, segundo a Brand Finance:


1. Itaú - 8.334 bilhões de dólares (-4%)


2. Banco do Brasil - 5.454 bilhões de dólares (11%)


3. Bradesco - 5.014 bilhões de dólares (-2%)


4. Petrobras - 3.401 bilhões de dólares (-13%)


5. Vale - 3.001 bilhões de dólares (38%)


6. Caixa - 2.862 bilhões de dólares (-7%)


7. Localiza - 2.303 bilhões de dólares (90%)


8. Brahma - 1.962 bilhões de dólares (20%)


9. Natura - 1.950 bilhões de dólares (-2%)


10. Skol (AB InBev) - 1.902 bilhões de dólares (7%)


11. Sadia - 1.801 bilhões de dólares (16%)


12. Vivo - 1.701 bilhões de dólares (18%)


13. Rede D'or São Luiz - 1.365 bilhões de dólares (54%)


14. Nubank - 1.354 bilhões de dólares (30%)


15. Marfrig - 1.351 bilhões de dólares (11%)


16, Latam Airlines - 1.220 bilhões de dólares (10%)


17. Assai Atacadista - 1.199 bilhões de dólares (-13%)


18. Raizen - 1.087 bilhões de dólares (-24%)


19. Magalu - 994 milhões de dólares (0%)


20. Antarctica - 992 milhões de dólares (-4%)


21. Suzano - 920 milhões de dólares (34%)


22. Ipiranga - 918 milhões de dólares (30%)


23. Embraer - 864 milhões de dólares (6%)


24. Braskem - 827 milhões de dólares (6%)


25. Atacadão - 820 milhões de dólares (-39%)


26. Unidas - 766 milhões de dólares (22%)


27. Sabesp - 751 milhões de dólares (27%)


28. Klabin - 693 milhões de dólares (-4%)


29. Movida - 682 milhões de dólares (-9%)


30. Pagseguro Digital - 630 milhões de dólares (27%)


31. Renner - 615 milhões de dólares (-4%)


32. Camil - 574 milhões de dólares


33. Votorantim - 569 milhões de dólares (10%)


34. Globo - 558 milhões de dólares (5%)


35. Vibra - 553 milhões de dólares (-16%)


36. Xp Inc - 544 milhões de dólares (-3%)


37. BNDES - 543 milhões de dólares (13%)


38. Gerdau - 536 milhões de dólares (26%)


39. Porto - 500 milhões de dólares (16%)


40. Itambé - 444 milhões de dólares (-21%)


41. SmartFit - 432 milhões de dólares (-7%)


42. Minerva - 426 milhões de dólares (54%)


43. Stone - 416 milhões de dólares


44. Perdigão - 390 milhões de dólares (18%)


45. Neoenergia - 388 milhões de dólares (-8%)


46. Hapvida Participacoes e Investimentos - 377 milhões de dólares (-2%)


47. B3 - 358 milhões de dólares (6%)


48. Sul América - 357 milhões de dólares (8%)


49. Ypióca - 354 milhões de dólares (14%)


50. Banco Pan - 342 milhões de dólares


*Exame

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