Nesta terça-feira (13), o ministro Kassio Nunes Marques votou contra, assim como o ministro Edson Fachin, relator do processo
Cabral está preso desde 2016 pela Lava Jato, com penas que chegam a 425 anos | Antonio Cruz/ABR
O ministro Gilmar Mendes será o voto decisivo do pedido de liberdade do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Nesta terça-feira (13), o ministro Kassio Nunes Marques votou contra, assim como o ministro Edson Fachin, relator do processo.
Kassio Nunes argumentou que não há risco à integridade física de Sérgio Cabral, como havia alegado a defesa, pelo fato de que o ex-governador está em um presídio destinado a policiais militares.
Gilmar Mendes deve publicar o voto ou o pedido de vista para analisar o requerimento com novo prazo até a próxima sexta-feira (16).
Os ministros Ricardo Lewandowski e André Mendonça votaram a favor do pedido de liberdade.
Cabral está preso desde 2016 pela Lava Jato, com penas que chegam a 425 anos. Essa é a última ordem de prisão que ainda mantém o político na cadeia.
A defesa de Cabral também pediu o reconhecimento da incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar o processo, mas o requerimento foi negado pelo Supremo Tribunal Federal com os votos de André Mendonça, Kassio Nunes e Edson Fachin, relator do julgamento.
Em novembro, a Justiça do Rio revogou outros dois mandados de prisão preventiva contra o ex-governador Sérgio Cabral referente ao pagamento de propina ao ex-procurador-geral de Justiça Cláudio Soares Lopes.
*Band
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