Mulheres conquistam poder no jornalismo comandado por homens na Globo

Âncoras e comentaristas competentes e carismáticas ocupam espaço valioso na frente e atrás das câmeras


No sábado (24), Andréia Sadi estreou na bancada do ‘Jornal Hoje’. Agora faz parte do time de plantonistas que cobrem o titular César Tralli.


A escalação é consequência de seu trabalho no comando do ‘Estúdio i’, da GloboNews. Em 1 ano, ela impulsionou a audiência e o status do telejornal.


O próximo degrau será ao estúdio do ‘Jornal Nacional’. Não vai demorar. Sadi está, merecidamente, entre as jornalistas mais influentes da TV.


Outra em fase ascendente é Julia Duailibi. Passou a apresentar sozinha o ‘GloboNews Mais’ e se destaca como comentarista de política no ‘Jornal da Globo’.


Ainda no canal pago, Natuza Nery ganha projeção à frente do ‘Central GloboNews’ e também no ‘Edição das 18h’, onde comenta e, às vezes, assume a apresentação na ausência de Tralli.


As três jornalistas têm algo em comum: a alma de repórter. Estão o tempo todo em contato com as fontes. Apuram ao vivo e privilegiam o telespectador com informações em primeira mão.


São apresentadoras que, felizmente, não se deixam dominar pelo glamour e a comodidade do estúdio. Mantêm acesa a chama do jornalista raiz, aquele que corre atrás da notícia.


De perfil semelhante, Daniela Lima se junta ao trio. O ótimo trabalho na CNN Brasil rendeu a ela o convite da GloboNews para o ‘Conexão’.


Ainda na emissora de notícias da família Marinho, merece citação o trabalho de Camila Bomfim, Marina Franceschini, Mônica Waldvogel, Raquel Porto Alegre e Eliane Cantanhêde.


Na Globo, Renata Lo Prete se tornou uma referência ao conduzir o ‘JG’ com análises precisas e informações trazidas das mais altas esferas do poder. Outro exemplo de âncora dedicada à apuração.


Ironicamente, todas essas profissionais trabalham sob o comando de homens. Na GloboNews, a chefia está com Miguel Athayde. Cabe aqui um dado meramente curioso: ele é marido da âncora e editora-executiva do ‘JN’, Renata Vasconcellos. Na Globo, o diretor-geral de jornalismo é Ali Kamel.

Andréia Sadi, Julia Duailibi, Natuza Nery e Daniela Lima: âncoras com alma de repórter

Foto: Reprodução

Por justiça histórica, relevante lembrar que, muito antes deles, Alice-Maria Reiniger fez história na TV. Colaborou com a criação do ‘Jornal Nacional’, comandou grandes coberturas e foi a primeira mulher na direção da Central Globo de Jornalismo.


Em 1996, ela liderou a equipe que criou a GloboNews. Abriu caminho para que, hoje, as mulheres sejam o sexo forte do telejornalismo.


*Blog Sala de TV 

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