Instrumento jurídico de Israel é aplicado contra Lula após declaração enquadrada como antissemita

Autoridades israelenses dizem que postura do líder brasileiro é uma combinação de ódio e ignorância.

JPCN.Blog

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, informou publicamente que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passa a ser enquadrado como ‘persona non grata’, expressão que denota a condição de alguém que não é bem-vindo. Trata-se de um instrumento jurídico frequentemente utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é mais aceito ou desejado no país hospedeiro.


O termo encontra-se descrito no artigo 9 da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, um documento que regula o funcionamento das missões diplomáticas e consulares entre os países signatários.


Katz voltou a criticar Lula por suas declarações sobre operações israelenses na Faixa de Gaza e o corte de ajuda humanitária a uma agência da região, que está sendo acusada de ter funcionários que ajudaram o Hamas no ataque terrorista contra o território israelense.


“Nós não perdoaremos e não esqueceremos – em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que se desculpe e se retrate por suas palavras”, expressou o embaixador israelense.


“Esta manhã, convoquei o embaixador brasileiro em Israel perto de Vashem, o lugar que testemunha mais do que qualquer outra coisa o que os nazistas e Hitler fizeram aos judeus, incluindo membros da minha família”, reforçou.


Ainda segundo ele, a comparação do presidente brasileiro Lula “entre a guerra justa de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que destruíram 6 milhões de judeus, é um grave ataque antissemita que profana a memória daqueles que morreram no Holocausto”.


Neste domingo (18), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a fala de Lula equivale a ‘cruzar uma linha vermelha’.“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”, comunicou Bibi.


*Conexão Política

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