Nicolás Maduro aparece 13 vezes na cédula de votação presidencial

"Temos 13 movimentos políticos, todos muito poderosos", justificou o venezuelano

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Nicolás Maduro exibe cédula de votação Foto: EFE/ Prensa Miraflores

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, aparece 13 vezes na cédula de votação do pleito presidencial, preenchendo toda a fileira do topo e os primeiros espaços da segunda linha. Ele exibiu o documento no programa de TV Con Maduro +, na última segunda-feira (22) e se defendeu de acusações de que teria manipulado a cartela.


– Temos 13 fotos legalmente, como ocorreu em outras eleições, porque temos 13 movimentos políticos, todos muito poderosos, da esquerda, do marxismo-leninismo, do comunismo, do cristianismo, dos movimentos sociais, do ecologismo, que apoiam unitariamente a candidatura – declarou.


Maduro afirmou ainda que a oposição tem mais espaço na cédula, mas optou por apresentar diversos candidatos.


– Há 24 partidos políticos opositores, que inscreveram 12 candidaturas. São 37 partidos políticos, desde os mais da ultradireita, da direita. Aqui temos de tudo (…) Temos um candidato apoiado desde as bases por 13 movimentos, e eles têm 12 candidatos de 24 partidos que dividiram a oposição. A responsabilidade é deles – assinalou.


Segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, cada partido possui um espaço na cédula de votação, e a posição de cada sigla no documento é determinada pela data de registro da agremiação, além da quantidade de votos conquistados em pleitos anteriores.


Após as principais candidatas da oposição – María Corina Machado e sua substituta Corina Yoris – serem impedidas de concorrer, o nome mais expoente que rivaliza com Maduro é o do diplomata Edmundo González, de 74 anos. Ele aparece três vezes na cédula, apoiado pela Plataforma Unitária, Um Novo Tempo e o Movimento pela Venezuela.


Em café da manhã com jornalistas nesta terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou as eleições venezuelanas e mencionou González indiretamente.


– A questão da Venezuela, está acontecendo uma coisa extraordinária: a oposição toda se reuniu, está lançando candidato único. Vai ter eleições. Acho que vai ter acompanhamento internacional sobre as eleições, há interesse de muita gente em acompanhar. E, se o Brasil for convidado, participará do acompanhamento das eleições – disse o petista.


*Pleno.news 

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