Cristofobia: Comentários no Twitter expõem ódio aos cristãos

A violência contra um grupo que representa 30% da população tem aumentado após as eleições

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Pessoa digitando (Imagem ilustrativa) Foto: Pexels

Uma reportagem sobre os evangélicos que rejeitam a esquerda política e anseiam pelo retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou uma série de comentários com conteúdo cristofóbico no Twitter.


– O bolsonarismo é uma seita extremista que hospeda o pior do ser humano: o falso cristão, o militar miliciano, o rico racista e violento e o pobre ignorante – diz uma mensagem.


– Só dessa gente apoiar Bolsonaro já diz muito mais sobre elas próprias do que sobre ele – escreveu um usuário do Twitter.


– As igrejas evangélicas, em sua maioria, são um circo que busca explorar a inocência, desespero e ignorância de uma população vulnerável. Ser contra um governo que pensa no social e a favor de quem idolatra a elite e a violência é coerente na incoerência deles – escreveu outro.


Outros usuários usaram frases atribuídas a Leonel Brizola que fala contra os evangélicos: “Esses pastores querem é estação de rádio e dinheiro. São adoradores dos bezerros de ouro” e “Se os evangélicos entrarem na política, o Brasil irá para o fundo do poço, o país retrocederá vergonhosamente e matarão em nome de Deus”.







WhatsApp image 2023-03-27 at 15.11.20/ Reprodução: Twitter 


EXISTE CRISTOFOBIA NO BRASIL?

Para muitos, o fato de o Brasil ser de maioria cristã impede que o termo cristofobia seja utilizado. Apesar disto, para o entendimento de juristas, é possível afirmar sim que existe cristofobia.


A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) escreveu uma nota pública sobre o assunto usando o termo “violência simbólica”. Para eles, tal violência “põe em risco a comunidade cristã brasileira”.


Segundo a instituição, a violência simbólica é representada por ocasiões nas quais há “falas permeadas por generalizações que dirigem aos cristãos, por exemplo, a responsabilidade por todos os males do país; a atribuição de rótulos a um grupo religioso, como quando se taxa toda uma coletividade como fundamentalista a fim de deslegitimá-la em qualquer diálogo; os discursos que exaltam a laicidade, mas que, no âmago, pretendem a instalação de um laicismo que exclua qualquer posicionamento religioso da esfera pública, dentre outras”.


PROJETOS DE LEI CONTRA CRISTOFOBIA

Não é por menos que deputados cristãos buscam há quase uma década criminalizar a cristofobia no Brasil.


Em 2015, o então deputado federal Rogério Rosso apresentou um projeto de lei para tornar o “ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo” como crime hediondo. O projeto foi arquivado.


Já em 2019, a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) apresentou um projeto de lei que visa aumentar a pena dos crimes cometidos contra o sentimento religioso.


O deputado Paulo Bengtson (PTB-BA) também apresentou um projeto sobre esse assunto. Ele pediu a instituição do Dia Nacional de Combate a Cristofobia.


– Nos últimos anos o ataque às pessoas que professam sua fé tem crescido em demasiado, especialmente aos cristãos, desde desrespeito com símbolos religiosos e xingamentos – diz Bengtson, autor do projeto.


*Pleno.news 

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